
No Brasil a doação de órgãos é voluntária. É importante que quem tenha intenção de ser doador, comunique e deixe isso claro para as pessoas de sua família e amigos mais próximos.
Em alguns países do mundo, a doação é compulsória: apenas quem não quer ter seus órgãos doados deve deixar expresso esse desejo.
É importante entender que transplantes de órgãos obedecem a um método ético, rigoroso e transparente de preferência, absolutamente independente de quem é a pessoa. O que conta é sua situação de saúde, gravidade do quadro e urgência. Isso é inegociável e vêm funcionando perfeitamente há mais de 40 anos.
Alguns tipos de transplantes, como fígado, rins e córneas, já fazem parte do Rol de Procedimentos da ANS e portanto tem cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Quem não tem plano de saúde faz seu transplante pelo SUS, mas todos ficam na mesma lista de espera e têm as mesmas oportunidades. Outros transplantes ainda não fazem parte do Rol da ANS e então tem cobertura obrigatória apenas pelo SUS.
Há além disso, existem os transplantes com doador vivo, onde uma pessoa pode doar um rim ou parte do fígado para alguém que seja compatível. Geralmente isso ocorre dentro de famílias, mas também podem ocorrer entre amigos , desde que seja uma doação altruística, sem oferta de qualquer favorecimento ao doador que não seja a gratidão do receptor e seus familiares.
No caso dos Rins, quase todos nós temos um par deles e podemos viver perfeitamente com apenas um. No caso do fígado, por ser um órgão que se regenera, é possível ceder um pouco para substituir alguém com doença hepática grave.